segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O fim de Shingeki no Kyojin e o futuro da saga


Chegamos ao final da série Shingeki no Kyojin (ou Attack on Titan no ocidente)! O anime que virou febre nos últimos seis meses foi promovido por um evento temático no Japão chamado Attack on Theater, onde os fãs assistiram em 16 salas de cinema o último episódio, horas antes da exibição na TV. Pra quem foi, com certeza teve emoções únicas elevadas à oitava milésima potência.



Ao fim da exibição do final, os fãs se perguntaram sobre a possibilidade de uma segunda temporada, já que um gancho foi aberto. No evento estavam presentes o diretor Tetsuo Araki, os produtores Tetsuya Kinoshita e Tetsuya Nakatake (animação), o editor do mangá Shinataro Kuwakubo, além dos dubladores Yuuki Kaji (Eren), Yui Ishikawa (Mikasa) e Marina Inoue (Armin). De última hora apareceu Hajime Isayama, o autor do mangá, que foi uma surpresa e tanto. Estes foram indagados sobre uma continuação da série de TV. Todos os envolvidos estão na expectativa de que isso aconteça mesmo. Porém, ainda não há uma decisão oficial no momento.



Não só os japoneses estão no aguardo. O fãs ao redor deste planeta azul esperam ansiosamente pra receber Eren e cia de volta com novos episódios. Quem ainda não assistiu Shingeki no Kyojin, assista! É parada obrigatória! É um anime que prende atenção e deixa qualquer um na ponta da cadeira e quem acompanha não se arrepende. 



Enquanto a segunda temporada não chega -- isso se chegar -- o mangá será fechado em 20 volumes. Atualmente está na décima primeira edição. Seguem também mais seis games de Shingeki no Kyojin (três para Blu-ray, um para celular, um para web e um para o Nintendo 3DS) previstos para este fim de ano. Além de uma produção de um filme live-action para 2014. No Brasil, Shingeki no Kyojin chega com o mangá através da Panini. Com o título em português Ataque dos Titãs, o primeiro volume está previsto para novembro e custará R$ 11,90. Falando nisso, deixo com vocês a capa do mangá nacional.



PS: Ainda no final do ano pretendo rever o anime fazendo umas maratonas pra entrar no clima da chegada do mangá no Brasil. Pretendo colecionar! :)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. (Estréia)


Na última terça-feira (24) a série Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., derivada do filme Os Vingadores (The Avengers, 2012), estreou na rede de TV norte-americana ABC. Ontem, dois dias após a estreia nos EUA, foi a vez do Brasil de conferir no canal pago Sony. Teve gente que preferiu baixar e tal. No meu caso eu resolvi esperar a estreia na TV por assinatura. Aliás, assim eu faço com as demais séries americanas que acompanho. Tô pagando mesmo, né? rsrs...

Antes de tecer comentários, pra quem ainda espera um cameo do Hulk, um Homem-Aranha ou um Homem de Ferro da vida dar as caras em algum episódio, pode esperar sentado. A produção da série afirmou que há certas restrições. Melhor dizendo, um abismo entre a produção de TV e de cinema da Marvel. Tudo por umas questões burocráticas de direitos e utilização de marcas entre ambas as mídias. Pra se ter uma ideia, a palavra "mutante" é praticamente proibida no programa. Disse a produtora Maurissa Tancharoen. Ou seja, quase um palavrão. (rsrs) Joss Whedon (criador de Buffy e Angel), que dirigiu em Os Vingadores, é também um dos produtores e explicou melhor a situação dizendo que na série de TV é trabalhada uma base de dados que é feita para o programa. Assim separando o que é propriedade de outros estúdios e de outras franquias. Então, se há algum hater de plantão, deixe de acompanhar ou cale-se para todo o sempre. kkkk...

Então, gostei da estreia. Já era esperado algo simples à frente do blockbuster que vimos nas telonas no ano passado. Porém não desagrada e trata de surgimentos de mut... digo, digo, de humanos com super-poderes (lembrou de Smallville?). Logo de primeira vemos um trabalhador operário junto com seu filho olhando para uma vitrine e lá estão bonecos dos Vingadores e ao avistar um incêndio ele escala para salvar uma moça. Desde então o cara é seguido pela misteriosa garota Skye (gatinha!).



Na sede da S.H.I.E.L.D. vemos o retorno do agente Phil Coulson (interpretado por Clark Gregg), que havia forjado sua morte depois dos eventos de Os Vingadores, quando foi atacado por Loki. O tal super-humano encapuzado é o próximo caso para a investigação da nova equipe formada por Coulson. Tudo indica que o grupo Rising Tide esteja por trás dos misteriosos fatos.





Apesar das restrições de bastidores, podemos ouvir citações de personagens da Marvel e eventos dos demais filmes ligados a este universo. Ainda é cedo pra dizer se Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. vai vingar. Whedon e sua equipe de produção podem nos surpreender até o final da temporada e da série. Claro, ligando a ponte para Os Vingadores 2: A Era de Ultron, marcado para 1 de maio de 2015 nos cinemas.

Pra terminar, vai aí a imagem da personagem Skye, a gracinha interpretada pela atriz Chloe Bennet de 21 aninhos.



Saideira MTV - O último "ao vivo" da MTV Brasil


Como havia dito aqui no blog, ontem foi ao ar o último programa ao vivo da MTV (ou simplesmente MTV ao Vivo). Eu pude acompanhar algumas partes, pois cheguei em casa do trampo praticamente no comecinho do especial. Tive que dar umas pausas já que tinha que tomar banho -- esperar pra fazer isso depois da meia-noite é dose (kkk), acompanhar a estreia do Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. (assunto da próxima postagem), fora alguns afazeres pessoais. Então vou comentar pelos pontos por onde pude assistir.

Sinceramente, eu esperava algo mais interativo. Teve festa como dito anteriormente na semana, mas muito clipe foi jogado como tapa-buraco, mostrando as multi-câmeras espalhadas pelo prédio da Sumaré, antiga sede da TV Tupi e que gerou as transmissões da Music Television nesses 23 anos.

O MTV ao Vivo começou exatamente às 18h16 (16 minutos de atraso) com o ex-VJ Luiz Thunderbird mostrando a torre do canal e andando pelos corredores do prédio. Houveram flashes de outros apresentadores em outros arredores do local, como por exemplo a sala de reuniões onde foram feitas as contratações dos VJs.

Ás 19h00 aconteceu o show da banda Vanguart, que decolou sua carreira profissional graças à emissora. Não conheço muito o repertório da banda, mas eles tem umas músicas legais. Agora, sei lá, acho que curti mais a violinista Fernanda Kostchak. Lindíssima! <3



Depois teve uns clipes intercalando com as imagens dos convidados chegando. Tinha até covers dos Beatles, Kiss, Roberto Carlos e por aí vai. O estranho era que enquanto tocava os clipes, ao passar as imagens das câmeras podia-se ver uma outra banda tocando (?!). Até as vinhetas antigas da MTV entraram no ar. A transmissão foi interrompida às 20h30 por conta do famigerado Horário Político (:P). Retornando, teve a "última edição do ano" do Furo MTV, onde o apresentador Bento Ribeiro leu uma suposta carta de despedida. Ainda no mesmo programa, passou um quadro no estilo dos filmes de cinema mudo em que alguém tentava explodir o prédio da MTV. A bomba era virtual e quando explodiu os VJs apareceram na sarjeta. Foi engraçadinho.

Houve um momento em que a maioria dos VJs da primeira geração se reuniram no estúdio do chroma key. Estavam lá Cuca, Gastão, Thunderbird, Astrid... Até o Mion invadiu o momento. Os globais Zeca Camargo e Maria Paula foram lembrados, já que eles praticamente decolaram na MTV.

No meio da noite teve os shows de Guilherme Arantes, ConeCrewDiretoria e Marcelo D2. Quando voltei tava passando o show do Marcelo e do CCD, mas acabei mudando de canal por não fazerem meu estilo. Eu queria ver mesmo era a apresentação do Guilherme (esse é 10!), mas acabei me perdendo no tempo e nem sei que horas passou. Nos últimos minutos foram ao ar alguns vídeos de vários momentos da MTV. A transmissão do especial ao vivo encerrou à meia-noite e seguiu com a reprise do mesmo.

Poderia ter sido melhor se tivesse uma interatividade maior. Teve ar de nostalgia, porém foi tudo no improviso e, pra mim, perdeu um clima que poderia ser aproveitado com um espaço bem maior entre os VJs. Agora é só esperar o último programa que será apresentado por aquela que inaugurou a MTV Brasil: Astrid Fontenelle! Aliás, desde ontem a fanpage da MTV Brasil no Facebook mudou a foto de perfil e a capa da nova MTV. A transição começou!

Cosplayer é preso por fantasia civil de Gokaiger!


Deu no Jefusion (dessa vez é verídico) e nos demais sites gringos sobre cultura pop japonesa! A polícia de Hiroshima prendeu na quarta-feira (25) Nobue Kato, 39 anos, presidente da Nagai Works, por suspeita de violar as leis de direitos autorais no Japão com uma venda não-legalizada de cosplays. Segundo a polícia local, Kato e sua empresa lucravam em cerca de 300 milhões de ienes (quase R$ 6.900.000) com as vendas das fantasias sem autorização.

Kato teria conspirado com seus funcionários em falsificar quatro jaquetas dos personagens da série de TV Kaizoku Sentai Gokaiger, o Super Sentai de 2011. Isso sem autorização da marca da Toei Company, que tem parceria comercial com a Bandai para a venda dos produtos oficiais.

Fontes: Anime News Network e Jefusion

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Chiquinha e a relação de amor e ódio a Chesperito


Estava lendo hoje cedo no blog do Fórum Chaves a reprodução de uma entrevista que a atriz Maria Antonieta de las Nieves -- nossa eterna Chiquinha -- concedeu à Revista Quem, às vésperas de sua passagem ao Brasil em novembro. Entre perguntas sobre sua carreira profissional e vida pessoal, há aquelas que não querem calar quando o assunto é Roberto Bolaños (o próprio Chaves). Todo fã do "garoto do oito" que se preze sabe que nos últimos anos houve uma briga ferrenha entre De las Nieves e Chesperito na justiça. Tudo porque a atriz queria utilizar a personagem em suas apresentações, começando pela série de TV mexicana Aquí Está la Chilindrina em 1994, que durou poucos episódios após o Bolaños reclamar por seus direitos -- já que na época ele os detinha. Vale ressaltar que De las Nieves afirma ter criado os bordões/caracterizações/personalidade foram criadas por ela. Daí começou a briga judicial pela Chiquinha e a tal nem chegou a aparecer na série animada do Chaves. Recentemente ela ganhou a disputa pelos direitos.

Na entrevista, Maria Antonieta foi indagada quanto ao Bolaños ser egoísta, segundo o público mexicano, e o que ela achava disso. Ela responde que gosta muito dele e lamenta que as ideias dos dois sejam diferentes.

Agora, amigos, venhamos e convenhamos. Não precisava os dois se ferirem assim. Tá certo que isso envolve copyright e uma série de questões burocráticas, mas seria mais fácil se, na época, Maria Antonieta ter pedido autorização antes de começar qualquer trabalho. Como ela mesma disse em outra ocasião no Brasil, foi por medo de Bolaños negar. Enfim, nada que um bom consenso não resolvesse. Mas a confusão já está feita e não há o que remediar. A atriz agora é dona de Chiquinha. Uma porta se abriu para ela, enquanto outra se fechou quando se trata sobre a relação da personagem e até mesmo da comediante no universo de Chesperito em possíveis mídias, eventos, e até crossovers entre algum ou outro personagem da vila, e outras oportunidade que poderiam surgir no futuro. Quem sabe um dia haja alguma reconciliação como houve entre Renato Aragão e Dedé Santana aqui no Brasil. Um bom pedido de desculpas seria um começo pra acabar com as desavenças. Esse furdúncio todo não tem graça e quem perde são os fãs da turma.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Kiniro Mosaic


E a temporada de verão dos animes tá chegando ao fim. No sábado (21) terminou a série Kiniro Mosaic. Pra quem não sabe ou passou despercebido, o anime conta a história de Shinobu Omiya que fez intercâmbio na Inglaterra quando criança e lá conheceu Alice Carlet. As duas ficaram amigas e aproveitaram pacas o período. Depois de voltar para casa, Shinobu recebe uma carta de Alice avisando que a estrangeira estaria indo ao Japão. Alice passou alguns anos estudando japonês e agora a amizade é renovada, já que são companheiras da mesma classe escolar. Outras personagens entram para acompanhá-las no cotidiano como Aya Komichi e Yoko Inokuma. Logo é a vez de Karen Kujô, uma amiga de infância de Alice e é meia-britânica e meia-japonesa. Essa personagem é a mais legal pela curiosidade que ela tem em aprender sobre a cultura japonesa e por ser a mais expressiva/engraçada. Chegando a fazer ciúmes à Alice pela proximidade com Shinobu.

No último episódio os créditos final e tema de encerramento 'Your Voice' -- cantadas pelas dubladoras das cinco protagonistas (Asuka Nishi [Shinobu], Manami Tanaka [Alice], Risa Taneda [Aya], Nao Toyama [Karen] e Yumi Uchiyama [Yoko]) -- passaram cedo: aos oito minutos. Logo seguiu uma historinha musical contada pela Shinobu pra fechar com chave de ouro. Foi tão legal que até os alunos da escola pararam pra ouvir. (rsrs)

Kiniro Mosaic foi exibido originalmente pelo canal pago japonês AT-X nas noites de sábado das 20:30 às 21:00, entre 6 de julho e 21 de setembro de 2013. É um anime simples, porém interessante por explorar temas sobre diferenças culturais entre o Japão e o ocidente. Ótima referência para quem quer conhecer um dia a terra do sol nascente. Claro, isso se você não tiver nenhum problema com animes de estilo shojo.



Nadeshiko no live-action de Patlabor


Há algumas semanas saíram uns rumores de que a atriz e ex-idol do Hello! Project Erina Mano (a Nadeshiko de Kamen Rider Fourze) estaria no filme live-action de Patlabor. Pois bem, eis que foi confirmada a sua participação hoje cedo numa press conference que apresentou o projeto The Next Generation -Patlabor- para o público.

Ambientada em Tóquio dos dias atuais, a história apresentará uma "terceira geração" de Patlabor. Ou seja, sem remakes ou reboots do anime. Mano interpretará Akira Izumino, a garota que será piloto de um robô Ingram.

O longa de Patlabor está previsto para 2015 e terá direção de Mamoru Oshii. Antes está programada para abril de 2014 uma série de sete partes produzida pela distribuidora Shochiku. Os mesmos especiais consistirão num episódio 0 com dez minutos de duração e mais 12 episódios com duração de 48 minutos cada.

Fonte: Anime News Network

PS: Se Patlabor é bom, imagine com a Erina-chan! Motivo duplo pra assistir. Sou suspeito pra falar dela, pois foi depois de ver a participação dela no filme Kamen Rider x Kamen Rider Fourze & OOO: Movie Taisen Mega Max é que fui atrás de saber mais sobre sua breve carreira de cantora a ponto de me tornar seu fã. Erina é uma das japan dolls que arrasa o coração deste que vos escreve... <3



terça-feira, 24 de setembro de 2013

O fim da MTV Brasil


Todo mundo tá sabendo que a MTV Brasil está com os dias contados. A data derradeira será no próximo dia 30 de setembro (segunda-feira). Caso não saibas, o motivo é a devolução da marca para a empresa Viacom e relançar uma nova versão brasileira da Music Television em 1 de outubro. Isso para expandir o alcance na TV paga e alargar o mercado no país. Com isso, haverá versões nacionais de programas da MTV gringa e também dubladas das originai americanas. A nova MTV terá como slogan "Pronta pra outra". Sugestivo, não?

Enquanto outubro não chega, a atual administração está aproveitando pra torrar o acervo com as reprises do Acústico MTV e até fizeram um programa especial chamado My MTV sendo apresentados pelos principais VJs que fizeram história ao longo dos 23 anos da emissora. De vez em quando é possível ver os especiais no ar. Ainda pretendo tirar um tempinho na semana pra acompanhar com mais afinco. Agora, imperdível mesmo vai ser o último programa ao vivo na TV aberta que passará na quinta-feira (26), das 18:00 às 24:00. Lá os apresentadores ocuparão o prédio da Sumaré (o mesmo onde sediou a TV Tupi) e farão uma festa com direito à câmeras espalhadas (Big Brother?), entre exibições dos melhores momentos da MTV Brasil, clipes favoritos dos VJs e muito mais.

Pra mim, a melhor época da MTV Brasil foi nos anos 90. Eu tinha ouvido falar sobre ela no começo dos anos 90, quando ainda criança. Só passei a acompanhar a partir do primeiro semestre de 1995 quando entrou em sinal aberto aqui em Fortaleza pelo canal 54 UHF. Eu acompanhava programas como Teleguiado MTV, Top 20 Brasil, Palco MTV, Disk MTV, o desenho Beavis and Butt-Head, o tele-game Garganta e Torcicolo, etc. Eu lembro que todo mundo gostava da MTV, pois podia-se assistir vários clipes praticamente o dia todo. O sinal aberto local ficou no ar até o final de novembro de 1997 quando deu lugar à CNT/Gazeta no mês seguinte. Só quem tinha TV a cabo é que poderia ter a MTV por aqui. Mas na década de 2000 já não era mais a mesma coisa. A qualidade decaiu com o tempo e pra ver algum clipe só de madrugada. Enfim, a MTV Brasil é um dos ícones que marcaram a juventude de muita gente e em poucos dias vai se virar mais uma lembrança. Ou já é, se a época de ouro dela acabou há anos...

PS: Afim de esclarecer a situação e acabar com a boataria que rola na net, a MTV Brasil lançou um site temporário chamado Ask Mama, onde a Mãe Dináh (sim amigos, aquela que "previu" a morte de Ayrton Senna e Mamonas Assassinas) responde em vídeos as dúvidas sobre a mudança e o futuro da nova MTV. É meio bobo, mas vele a pena conferir os errinhos que ela fala.



Elysium


Em agosto passado foi lançado nos EUA o filme Elysium, e o longa chegou nas telonas brasileiras no último final de semana. Elysium marca a estreia de Wagner Moura (o eterno Capitão Nascimento de Tropa de Elite 1 e 2) em Hollywood e tendo a chance de contracenar ao lado de estrelas como Matt Damon, Judie Foster e Alice Braga. Além da participação de William Fichtner (o Mahone de Prison Break). A direção é do sul-africano Neill Blomkamp, o mesmo de Distrito 9.

O filme se passa no distante ano de 2154, onde o mundo é dividido em duas classes: a dos ricos que habitam na colônia espacial Elysium; enquanto a classe dos pobres que vivem na Terra, onde a humanidade é policiada por robôs e as doenças se multiplicaram. Em Elysium, Jessica Delacourt (Jodie Foster), a secretária de Defesa do governo americano, investe pesado na luxuosidade da estação espacial. Na Terra, o civil Max da Costa (Matt Damon), que vive em liberdade condicional e trabalha numa linha de montagem da corporação Armadyne, sofre um acidente de trabalho e é exposto à uma radiação, reduzindo o seu tempo de vida para menos de uma semana.

Para buscar a cura e cumprir uma promessa para sua amiga de infância, a enfermeira Frey Santiago (Alice Braga), Max arma um plano para entrar clandestinamente em Elysium. Para isso ele tem que contar com o apoio do contrabandista Spider (Wagner Moura). Em troca, Max se submete a uma implantação de um exoesqueleto e de um chip com dados armazenados. Isso como parte de uma ação para roubar os dados de John Carlyle (William Fichtner), o CEO da Armadyne.

Achei o filme mediano. Tem bons efeitos especiais, porém não empolga tanto. Isso não tira a minha recomendação para conferir, pois vale a pena. Wagner Moura ainda não pegou um grande papel, mas mandou bem na estréia nos holofotes hollywoodianos, tanto é que o cara foi bastante elogiado pela imprensa norte-americana. A gente sabe que ele vai longe e é promissor para o cinema mundial. Falando em Moura, o próximo filme estrangeiro que ele atua é Trash, uma produção britânica e o enredo se passaria no Rio de Janeiro -- previsão para 2014.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Entre reprises e remakes! A relação de Globo e SBT com a nostalgia

No meio de tanta bizarrice nas grades de programação atual da TV aberta brasileira, é inegável que há duas das emissoras majors que investem direta ou indiretamente com o segmento retrô/nostalgia.

Desde 1980, a Rede Globo mantem no ar o bloco Vale a Pena Ver de Novo em horário vespertino, onde é reprisada uma novela por vez. Além da Sessão da Tarde que aqui acolá exibe filmes antigos. Mas o chamariz da vez é o mal chamado remake! A Globo recentemente recriou novelas como Ti Ti Ti, Guerra dos Sexos, Gabriela. Atualmente está no ar a nova versão de Saramandaia e tramita-se nos bastidores da "toda-poderosa" que as próximas a sofrerem com a nova tendência televisiva são Roque Santeiro e Dancin' Days. Pra falar a verdade, não curto muito essa ideia, salvo exceções. O problema específico é que parece que os autores perderam a criatividade em criar algo novo e tentam "renovar" com versões recauchutadas, ao invés de criar novas histórias. Mas nem isso mais é preocupado mais na Globo, já que hoje qualquer barraco nas produções originais é motivo de picos de audiência, né? Fala a verdade.

Quanto à programas antigos, a Globo possui o canal pago Viva, no ar desde o dia 18 de maio de 2010. (Nota: 18 de maio é comemorado o dia do museu) Vale lembrar que antes da inauguração, outros canais como GNT e Multishow (ambas também da Globosat) já reprisaram programa do acervo da Globo. Até o ano passado, o forte apelo da emissora eram programas dos anos 80. Em geral foram exibidos programas de 1985 pra frente. Porém nem tudo é como a gente quer. As novelas, por exemplo, dependem da autorização de seus autores, ou de suas famílias para a veiculação. Já os programas musicais como Cassino do Chacrinha e Globo de Ouro, por motivo desconhecido, só passaram episódios do final de 1987 em diante. O repertório mais exaustivo de ambos foram do ano de 1988. Uma pena que nas reprises dos programas de auditórios nunca passam em ordem cronológica. Atualmente há mais programas dos anos 90 do que da década antecessora. Os pedidos dos telespectadores para as veiculações de programas mais antigos são inúmeros. A coisa pode mudar com a volta da novela Água Viva de 1980, sendo a mais antiga até agora na história do Viva e escolhida em enquete interativa. O programa mais velho a passar até agora foi a série Malu Mulher (1979-1980), onde o Viva passou 8 de seus 76 episódios.



Já o SBT é conhecido por ser o canal oficial do Chaves no Brasil. Essa parte da história o povo já sabe de letra. Bem, Silvio Santos já tentou resgatar programas extintos e antigas fórmulas de se fazer sucesso na TV e que deram certo no passado. Alguns deram certo e outras caíram no fracasso ou não tiveram popularidade. Por um lado, o SBT também investe em remakes de sucessos dos anos 90. Como é o caso de Carrossel e Chiquititas. A nova geração está fazendo sucesso, porém eu penso que deveria se feita uma reprise das originais. Nas novas versões, os roteiros estão cheio de coisas inventadas e nonsenses. Tipo umas meia falantes e vai daí pra pior.

Na parte da tarde estão passando reprises da novelas da Televisa. A emissora mexicana voltou com a parceria com o SBT, depois de um certo tempo -- nada promissor -- com a Record. O SBT por enquanto investe em mais reprises, como Rebelde, Marimar, e agora com Maria do Bairro que vai pra sua sexta exibição! Enfim, nostalgia na TV é bom quando se há qualidade. Mas tem horas que precisa-se dar uma renovada e usar a criatividade pra não parar no tempo.



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Rede Brasil na TV por assinatura


De ontem pra cá eu reparei uma coisa nas operadoras de TV por assinatura. Mais canais abertos na operadoras. No meu caso, tenho a SKY. Canais que passaram um tempo fora da grade das cortesias como MTV e CNT voltaram. Foi incluído canais como a Record News por exemplo, inédito até então. Em especial, apareceu uma emissora que já tinha assistido alguns programas pelo site oficial, passa seriados americanos e japoneses antigos, e agora posso ver na minha poltrona ou balançando na minha redinha (:D) a programação da Rede Brasil de Televisão. Fiquei sabendo em um grupo no Facebook onde falaram sobre a atual programação de tokusatsu no canal. Quando soube que estava com sinal pela SKY fui correndo conferir. Se não fosse por isso, ia passar batido. Sabe como é, são canais demais da conta, né?. kkkk...

Pra quem nunca ouviu falar, a Rede Brasil (ou simplesmente RBTV) é uma emissora de TV aberta de São Paulo e opera no canal 50 UHF. Está no ar desde abril de 2007. Quem é fã de tokusatsu e for bem antenado sabe que a Rede Brasil passa algumas séries de tokusatsu desde 2010. Atualmente a programação dos tokus encontra-se assim:

Segunda à sexta às 8h00 com reprise às 18h00.

Segunda: Flashman
Terça: Jiban
Quarta: Ultraman
Quinta: Jiraiya
Sexta: Changeman







Mas nem só de tokusatsu vive a programação pop do canal. A Rede Brasil também exibe séries e desenhos americanos.

Segunda à sexta

7h00 - As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
7h30 - O Elo Perdido
15h00 - O Gato Félix
16h00 - O Incrível Hulk (Segunda, quarta e sexta)/Lois & Clark (Terça e                       quinta)
17h00 - Jeannie é um Gênio (Segunda, quarta e sexta)/A Feiticeira (terça e                 quinta)
19h30 - Zorro
20h00 - MacGyver

Segunda

23h00 - CHiPs
5h20 - O Gordo e o Magro

Terça

5h45 - Os Três Patetas

Quarta

23h00 - A Ilha da Fantasia
5h30 - A Família Adams

Quinta

23h00 - Perdidos no Espaço
5h30 - Charlie Chaplin

Sexta

23h00 - Túnel do Tempo
5h05 - O Gordo e o Magro

Sábado

7h00 - Sessão Animada
22h00 - Zorro
22h30 - Agente 86

Domingo

7h10 - O Gordo e o Magro
7h40 - Sessão Animada
9h30 - A Flauta Mágica
11h00 - Sessão Animada
15h30 - Thundercats
16h30 - A Noviça Rebelde
17h00 - Miami Vice
18h00 - MacGyver
19h30 - Os Monkeens
23h00 - James West
3h00 - Perdidos no Espaço
4h00 - As Aventuras do Super-Homem
4h30 - O Homem do Rifle
5h00 - Os Três Patetas
5h30 - A Família Adams

Mais detalhes da programação neste link.








Confira a lista das principais operadoras de TV por assinatura via satélite para sintonizar a Rede Brasil:

Claro TV: canal 133
Vivo TV: canal 237
Oi TV: canal 139
GVT TV: canal 248
CTBC TV: canal 717
SKY Brasil: canal 175

Caso não tenha acesso a nenhuma delas, no site do canal você pode assistir a programação em tempo real.

PS: Programação diferenciada para uma emissora UHF em meio a tantos lixos que se encontram em qualquer "esquina" das telinhas. Lembra um pouco as grades da Record e da CNT na metade dos anos 90. Um pouco de nostalgia é bom, né? Ainda bem que o acesso foi ampliado para este meio. Bem mais organizada que a TV Metrópole da Região Metropolitana de Fortaleza...

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O rei vem aí!


Deu no caderno Zoeira do jornal Diário do Nordeste que o rei Roberto Carlos e Marisa Monte estão com shows agendados aqui em Fortaleza. Da Marisa nem sou lá um grande fã -- apesar de apreciar umas poucas músicas dela, mas curto bastante o Roberto. Ao contrário da molecada de hoje que ignora e prefere uns sertanejos, pagodes e funks mequetrefes, não escondo pra ninguém e não tenho vergonha ou medo de ser feliz de dizer que sou fã do RC. Não sei se já comentei isso por aqui. A verdade é que o Roberto e outros grandes nomes da MPB tem muito que ensinar a garotada que tá começando carreira musical pelo caminho mais fácil (diga-se: criar uma letra chiclete, ir pras paradas e ser mal lembrado no futuro por sucesso sem-futuro).

Nunca fui para um show do rei e agora me deu vontade de fazer um esforço de juntar grana pra assistir. Quem sabe eu consiga. Por enquanto a previsão de acontecer é para abril. No momento sem data definida e informações de horários e preços de ingresso e local. Ainda quero realizar esse sonho de acompanhar as emoções de perto.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Clássico capítulo agita a madrugada


Ontem passou no canal pago Viva o clássico capítulo 171, ou senão o mais esperado, da novela Rainha da Sucata (de 1990), que está em reprise até o dia 26. O episódio foi marcado pela morte da vilã Laurinha Figueroa (interpretada por Glória Menezes), que se atirou do terraço do prédio da Sucata para incriminar Maria do Carmo (Regina Duarte), a protagonista da trama que conseguiu reerguer a empresa e sua carreira. Depois de 23 anos essa cena continua marcada na minha cabeça. rsrs... É que eu assistia quando pequeno e vi novamente em 1994 na reprise no bloco vespertino Vale a Pena Ver de Novo. Agora no Viva, assisti apenas alguns capítulos, mas quero acompanhar assiduamente nesta reta final.

O suicídio foi sem censura! Algo explícito e inédito na TV brasileira até então. Isso porque em novelas mais antigas, personagens que cometiam suicídio já apareciam mortos ou se ouvia apenas tiros, se for o caso. A cena gerou enorme repercussão e foi bastante comentada desde sua gravação até o final da novela. Se duvidar, meu amigo, virou manchete na capa do jornal O Globo no dia seguinte das filmagens.

Olha, assistindo o capítulo vi toda uma dramatização em volta de Laurinha. Uma tristeza muito bem interpretada pela Glória Menezes. A mulher é um talento em pessoa! Tipo de coisa assim não se vê nas novelas de hoje. Que me perdoe o Mateus Solano e seu personagem Félix, o vilão gay da atual novela das nove Amor à Vida. Mas prefiro as novelas antigas por elas terem mais criatividade nas tramas. Não é nostalgia minha, pessoal. Tudo é questão de qualidade. Hoje em dia as histórias são pretexto pra se ganhar audiência, derrubar o ibope de outra emissora que tá na disputa da vice-liderança, e sem contar que há muita tendenciosidade no meio. Posso estar enganado, lembro que antigamente havia a preocupação com as interpretações e com as emoções que seria passadas para o ar. Enfim, vale a pena conferir o desfecho de uma das novelas -- merecidamente -- de maior audiência. Bom mesmo é fazer uma comparação básica com as atuais e tirar conclusões. A novela que ficará no lugar de Rainha da Sucata na faixa da meia-noite, a partir do dia 30, será Água Viva, de 1980. Confesso que tenho curiosidade de assistir pra ver como eram os conceitos no início dos anos 80. Dizem que a trama é boa.

PS: O capítulo 171 da Rainha da Sucata teve participação especial de Diogo Vilela como ele mesmo.



DBZ: A Batalha dos Deuses assistido!


Um mês antes da estreia de Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses nos cinemas brasileiros em 11 de outubro, os fãs puderam ver o filme (por vias ilegais, não tem outro jeito) que saiu em DVD e BD no Japão na última sexta-feira 13.

É um bom filme e não mais que isso. Foi um filler que vale mais pelo fator nostalgia. O filme se passa entre os episódios 287 e 288 de Dragon Ball Z. Ou seja, depois da derrota de Majin Boo e antes do epílogo de quatro episódios. O Grande Birus, o deus da destruição, desperta depois de 39 anos de sono profundo (pra ele foi só um cochilo, diga-se de passagem) e ao saber que Freeza foi derrotado por um Saiyajin. Ele agora vai ao encontro de Goku, Vegeta e os demais Saiyajins mestiços (Gohan, Goten e Trunks) para encontrar o lendário Super Saiyajin God. O dia se passa no aniversário da Bulma e até a gangue do Pilaf dá as caras. Foi muito engraçado. Perto da estreia eu comento mais sobre o filme.

Se você por acaso preferiu esperar ver o filme apenas nos cinemas, vá. Se viu pela net à fora, assista nos cinemas pela dublagem. Não deixem de prestigiar os nossos dubladores nacionais -- Wendel Bezerra e cia. Eu quero estar lá ainda no primeiro fim de semana e curtir pra caramba. A gente se vê nas telonas!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

RX - uma sequência ruim de Black?


Em um determinado grupo do Facebook (não vou citar por questão de ética) foi levantada uma discussão que apontava a série Kamen Rider Black RX ser uma sequência "mal feita" de Kamen Rider Balck e que poderia ter "matado" a existência do herói da primeira série (Issamu Minami como Black, no caso). Na postagem alguém falou que não gostou de RX por ele ter um carro, uma espada, ter mais de uma forma -- coisa adotada pelos Riders da atual era Heisei -- fora que foi dito que a série é "abobalhada" em relação ao Black. Motivos bestas e que nem devem ser levados em conta e não vi uma justificativa plausível pra tanta raiva. Uma vez que os apetrechos são só detalhes e são feitos pra vender brinquedos. Até aí, no problem.

Eu argumentei e disse que é uma boa série e que a pior matança foi quando a Saban "estuprou" a série ao fazer o Masked Rider. O que já é outro assunto. Nem discuti muito, pois não adianta e não quero entrar na briga. Não é a primeira vez que vejo uma revolta assim. Acompanhei uma pior em uma comunidade no Orkut há alguns anos onde vários fãs xiitas desceram a lenha no RX por esses motivos e também pela série não ser tão sombria quanto Black e por ele ter detalhes verdes na roupa e criaram uma polêmica porque o filho do sol se chamar Black RX, que deveria ser mais claro (hein?!) e por aí vai. Ah, lembro que no mesmo tópico exaltaram e imacularam o Black e expugnaram os Riders antecessores por serem "toscos" e os Heisei Riders por terem várias formas, não serem como o Black, alguns terem trejeitos generalizaram até os que nada tinham haver e etc. Caramba, são tantas justificativas absurdas sem pé nem cabeça. Então esse povo que uma série igual ao Black? Só existe o Kamen Rider Black agora? Poxa! Quem mandava nessa bodega era o Ishinomori. Outra como aquela não vai ter nunca mais. Momento único.

Achei estanho tais afirmações contra o RX e continuo de boca aberta com isso. Pois dos amigos que acompanharam o Kamen Rider Black gostaram do Kamen Rider Black RX. O fato do ator Tetsuo Kurata voltar à pele de Issamu Minami (Kotarô Minami no original) em novas aventuras ajudou muito com o sucesso no Brasil. Replicando as acusações, Black RX teve bons roteiros (alguns bizarros) com toques de Sci-Fi. Não com o mesmo tom sombrio de antes. è aí que as "viúvas da Manchete" tem que entender que Issamu tinha que ter sua redenção e retomar com a vida nova. Ser piloto de helicóptero, viver com uma família, ter uma namorada... Não tem como ficar solitário e abandonado pra sempre. Era justo ter continuidade. RX não foi tão ruim por ter cenas de descontração. Se for por isso até o Jaspion, que é quase um semi-deus para muitos, seria "boba" também, já que dosou drama e comédia. Carro? Espada? Formas alternativas? E daí. Boas novidades são bem-vindas. É pra frente que se anda. Kamen Rider Black é um dos meus tokusatsus favoritos e marcou demais a minha infância. Kamen Rider Black RX foi uma série equilibrada e garantiu vários momentos emocionantes e outros nem tanto. O final com as participações dos 10 Sêniors Kamen Riders (Ichigô ao ZX) foi histórico. Os xiitas deveriam ser gratos aos veteranos. Sem eles, o Black não existiria. Pena que essa minoria vai demorar anos-luz pra admitir isso... Fato!

Pitaco - Banana sem Chiclete


Na semana passada, o cantor Bell Marques anunciou sua saída da banda Chiclete com Banana, onde ele lidera há 31 anos. Ele deixou um anúncio oficial em vídeo no YouTube, dizendo que encerraria a agenda em março de 2014 -- depois do carnaval, portanto. Pelo vídeo, percebe-se o cara tava com um semblante triste. Talvez tenha sido por algum desentendimento com alguém... não sei. Isso é com o pessoal dos bastidores. Agora, tanto faz ou tanto fez a saída de Bell, já que o Chiclete praticamente só toca as mesmas músicas nos trios-elétricos da vida e raramente emplaca um novo sucesso nas paradas. A saída do Bell para um carreira solo pode até gerar um novas músicas. Quem sabe de sua autoria. Falando por mim, não sou um grande fã do Chiclete com Banana. Gosto de umas músicas antigas deles e tal, mas nada espetacular. Pra banda sobreviver tem que ter algum cantor que chegue à altura do Bell e que tenha uma voz marcante. Essa tarefa é difícil.






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Poderosa do funk nada prendada

Todo mundo já sabe que a cantora Anitta, aquela do famigerado sucesso 'Show das Poderosas' (ô música chata do meu abuso, nam!), xingou um "fã" que jogou uma latinha contra ela. Pra começo de conversa: o cara que jogou a latinha tá errado e no mínimo fez isso por não gosta dela. Sim, pois fã de verdade jamais trataria mal seu admirado artista. Se não gosta, fica em casa lavando louça que é melhor. Por outro lado, a cantora foi muito infeliz com o tratamento cheio de palavrões e até desrespeitou os pobres. Não precisava disso e era só ter tirado de letra. O mais chato é que ela ainda é defendida pelos fãs nas redes sociais e o povo dizendo que tem "orgulho" da Anitta. Com todo respeito a cantora e nada contra ela, eu não me orgulharia de alguém que trata mal outra pessoa, por mais ruim que outra tenha feito. Provavelmente isso seja comum mesmo num meio musical onde há muito tempo perdeu contexto e qualidade e não acrescenta em nada, culturalmente falando.






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Repórter Assombrada

E a nossa "querida" Rede Globo teve o que talvez possa ser o pior mico do ano. Foi quando a repórter Liliana Junger, de Belo Horizonte, "travou " durante uma entrada para o Jornal Hoje. Depois de poucos segundos de silêncio, o âncora Evaristo Costa encerrou a participação da jornalista. Caramba! O que foi isso? Será que ela viu alguma assombração ou coisa parecida? Falando sério, não desejaria pra ninguém. Pior é o constrangimento de quem passa. Por outro lado, até o Bonner, Witte Fibe e outros já escorregaram. Mas cada caso é um caso. Boa sorte pra repórter.






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Um rock mestiço

E as atrações da atual edição do Rock in Rio, hein? Poxa, tem mais pop do que rock. Tá certo que antes o evento já era eclético e tal, mas pela lista das atrações tem umas nada haver (Tipo: Ivete Sangalo, Beyoncé, Justin Timberlake...). Isso é uma opinião minha e de mais alguns, claro. Na TV eu só pude ver o começo do show do Muse no sábado. Não sou fã da banda e nem conheço o repertório deles, mas achei legal. Não tive tempo de ver mais do Rock in Rio na TV, pois o final de semana foi puxado e o sono não me peredoou. kkkk... Talvez eu consiga ver alguma coisa no segundo final de semana e comentar aqui na coluna.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Dark Profile - Imperador Neroz

Imperador Neroz (God Neros)

Sexta-feira 13 na área e aqui no Blog DAILEON tem um lançamento... sombrio! É o quadro Dark Profile! Nele faremos um dossiê informal sobre vilões, anti-heróis, badboys, brucutus que são amados (ou odiados) e marcaram gerações nos mais diversos segmentos da cultura pop como animes, tokusatsus, filmes, séries americanas, HQs e, se duvidar, até de novela mexicana! Por que não? (rsrs) Vamos ao que interessa. O anfitrião de hoje é um vilão de um tokusatsu do gênero Metal Hero dos idos de 1987 que curto bastante. Há mais de um quarto de século, deu um baita trabalho para o homem máquina Metalder e ainda continua mais atual do que nunca. Vamos falar sobre o temível Imperador Neroz! Para quem ainda não conhece o personagem, o texto está minado de SPOILERS!! (é claro!) Então tá avisado, galerinha.


Bio

Makoto Dolbara (Gozô Kirihara)
 -- a falsa identidade de Neroz!

Sua verdadeira identidade é Issao Muraki (Kunio Muraki no original). Um ex-major técnico do Exército Japonês que ajudou o Dr. Ryuichiro Koga no desenvolvimento do projeto top secret Choujinki (Super-Homem Máquina), que seria um androide usado como uma arma a favor do Japão na Segunda Guerra Mundial. Testes sobre os prisioneiros da guerra fez com que Muraki fosse expulso do projeto e levado à prisão, em Cingapura. Ele conseguiu subornar os funcionários da prisão e fingir sua morte. Muraki foge para a América, onde reuniu vários sindicatos do crime e matou cada um de seus líderes para roubar suas riquezas.

Sua ambição não tem escrúpulos. Muraki se submete à uma cirurgia plástica para mudar de aparência, se passando por uma pessoa muito mais jovem do que é. Assim ele cria uma empresa de fachada denominada Kirihara Konrzen, localizada no bairro Shinjuku, e passa a se chamar de Makoto Dolbara (Gozô Kirihara no original). Suas assistentes são as Secretárias K e S.



Para os cidadãos, Dolbara é um empresário de caráter filantrópico que conquistou uma grandiosa fortuna. Na surdina, se submete à mais uma cirurgia. Desta vez, sendo a mais ousada, tornando-se um monstruoso ciborgue e se auto-denominando sob à alcunha de Imperador Neroz (God Neros). Com sua sabedoria científica, criou o Império Neroz, situada em sua base secreta, o Colosso do Império (Ghost Bank), subdividindo em quatro unidades. Sendo elas:
  • Unidade Blindada - comandada por Arthur (Coolgin), seu braço direito no Império.
  • Unidade Mecanol - comandada por Druon (Dranger)
  • Tropa Monster - comandada por Davius (Geldring)
  • Unidade Cibernética - comandada por Balzac (Valsky)

A reunião do Império Neroz



Quando começam os eventos da série Metalder, no inverno de 1987 (42 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial), Neroz reúne suas tropas e anuncia suas intenções...

"Eu sou deus! O ser todo-poderoso do universo! O meu nome é Imperador Neroz. E quem estiver ou agir contra os meus interesses, jamais será perdoado, sem nenhuma exceção! E digo a todos aqui presentes: quem quiser oposição a mim morrerá! A Unidade Mecanol já participou de várias batalhas em todo mundo, alcançando bom êxito. Se houver carência de petróleo, o preço de nosso petróleo que o nosso Império armazena terá uma subida alta, elevando sem parar. E logo isso se fará sentir indiretamente pela influência no mercado financeiro de ações. E hoje certamente, os papéis estarão prosseguindo com a alta de preços. A guerra é uma batalha sem fim de armas e vidas humanas que leva a ruína total. O meu Império comercializará e venderá as armas secretamente, obtendo lucros enormes. Pavorosa destruição e o derramamento de sangue, chegaremos à fome. Mas nada queremos com os fracos! Em qualquer mundo a vida é combate. São os fortes que vencem e prosperam. Não é preciso piedade aos fracos, que se reduzem à miséria. Eu, com a finalidade de construir um Império jamais visto na face do mundo, criei as invencíveis Unidade Blindada, Unidade Cibernética, Tropa Monster e por último a Unidade Mecanol. Todos sob o meu comando! Glória ao meu novo e poderoso Império e as Unidades aqui presentes! Vejam. [Neroz abre uma grande tela mostrando o Dr. Koga] Este homem trás desgraça e infelicidade ao Império que eu aspiro."
(Nota: transcrição da dublagem na interpretação do dublador João Paulo Ramalho)

E assim tem início sua primeira missão!



Os capangas de Neroz atacam o Dr. Koga, que antes de morrer nas mãos dos carrascos consegue fugir pela passagem secreta da base Silvercaps (Silver Carcass) e ativa o Choujinki Metalder. O homem-máquina, mesmo inexperiente sobre o mundo, se torna uma ameaça para a organização criminosa.

"Ele é Metalder, o Homem Máquina. Era o que eu mais temia!"

No Império Neroz, as quatro equipes seguem suas devidas hierarquias. Quem está no topo de cada uma delas é o Comandante (no original japonês é Gaisei = Santo Vitorioso). As demais são Alfa (Goushou = Bravo General), Beta (Boukon = Espírito Violento), Gama (Yuutô = Lutador Heróico), Delta (Bakutoshi = Lutador Explosivo), Omega (Gekitoshi = Lutador Furioso), Ipsilone (Retoshi = Lutador Feroz). Nos primeiros episódios de Metalder vemos disputa de duas das quatro tropas sendo representadas por um de cada lutando para saber quem enfrentará o androide no capítulo da semana. Essa parte é chata e desnecessária pro enredo e logo sumiu com o passar do tempo.

Neroz possuiu homens que lutavam bravamente até a morte pela causa diabólica. Porém, com o tempo, houveram desertores: Ben K, Barlock, Rhapsody e aquele que seria a pedra em seu caminho: Top Gunder, que se tornaria o maior aliado de Metalder.


Omega Ben K - 
Unidade Blindada

Gama Barlock - Unidade Blindada

Ipsilone Rhapody - Unidade Cibernética

Beta Top Gunder - Unidade Cibernética

A sua ira foi maior com a derrota proposital de Top Gunder para Metalder no episódio 5 ("O Assassino Profissional"), o que lhe fez que ordenasse a sua excussão. Gunder conseguiu fugir no episódio 6 ("Pugilista em Ação") e se tornou foragido da máfia do tirano. Logo Top Gunder se aliou a Metalder na luta contra o mal arriscando a sua vida várias vezes.

Em um dos episódios antológicos da série, mais precisamente o 18 ("Informações Secretas"), um dos membros da Tropa Cibernética, Ipsilone Leviatan (Retoshi Zargen) sonha (?!) com a destruição do Império por Metalder -- e com os guerreiros traindo e matando o líder. Enquanto isso, Maya Aoki (Mai Ougi), a parceira de Hideki Kondo (Ryusei Tsurugi)/Metalder, foi informada que os dados sobre Neroz foram descobertos e seriam enviados ao Japão. Leviatan arma uma cilada para o herói, onde consegue capturar os dados que estavam gravados em um Laser Disc. No escritório da Kirihara Konrzen, Dolbara vê o vídeos de fotos e documentos sobre seu histórico criminal e destrói o arquivo. Por lealdade ao carrasco, Leviatan pede a Neroz que seja implantada uma bomba consigo em seu corpo pra lutar contra Metalder e morrer como um kamikaze. Porém, o plano de derrotar Metalder não deu certo, pois ele percebeu a investida e cortou o seu próprio braço para derrotar o "deus da morte". O braço de Metalder foi reimplantado depois.


Ipsilone Leviatan -
Unidade Cibernética

No episódio seguinte (20 - "A Volta Triunfal de Top Gunder"), para salvar uma garota que descobre por acidente o Colosso do Império, Hideki e seu cão-robô Springer passam para a base secreta do satânico ditador através de uma passagem oculta. Hideki é feito refém e quando sua cabeça estava prestes a ser decapitada por Beta Douglas (Boukon Chuubo) da Tropa Blindada, eis que aparece Top Gunder para salvá-lo. Foi um episódio isolado em que acrescentou este detalhe importante na mitologia de Metalder.

Semanas depois, no episódio 30 ("Silvercaps em Perigo"), Neroz armou uma cilada para descobrir a base secreta de Metalder, o Silvercaps, quando soube um garoto que se perdeu na floresta poderia ser abrigado por Metalder para passar a noite. Como o desaparecimento do garoto caiu na imprensa local, ao retornar para a familia, o menino não deu resposta sobre onde se abrigou e isso chamou ainda mais a atenção de Neroz, que logo ordenou o seu rapto. Metalder e Top Gunder partem para salvá-lo -- na Pedreira da Toei -- e nessa batalha o Império sofre mais uma baixa com a morte de Alfa Cartago (Goushô Galdos) da Unidade Cibernética.

A batalha final se aproxima. No início do episódio 33 ("Amizade em Risco"), Top Gunder sonhou que estava invadindo o Colosso e atira contra a cabeça de Neroz. Logo quando acorda (Engraçado, robos também sonham, né? lol), Gunder descobre uma nova cartada do mal. Após a morte do Comandante Darvius da Tropa Monster, Neroz ressuscita misteriosamente vários guerreiros mortos por Metalder durante a série, para reforçar sua guarda. Ao investigar, Top Gunder é capturado pelas tropas e torturado. Ao salvar o amigo, Metalder é abordado por um sósia de Top Gunder. O verdadeiro reage e e consegue destruir seu impostor.


Metalder em sua primeira invasão
 ao Colosso do Império Neroz

Nos próximos seis episódios finais, a coisa esquenta bastante rumo ao que o destino reservava para Neroz. Na reta final de Metalder, episódio 34 ("As Mil Faces de Neroz"), chega o senhor Shingo Aoki (Shingo Ougi), o pai de Maya, que estava de volta ao Japão para investigar mais de perto sobre a verdadeira identidade de Neroz. O que Aoki soube até então é que Issao Muraki, que era dado como morto, é o Neroz. Arthur ataca o Sr. Aoki, que é salvo por Metalder em seguida. Metalder desfere o Punho Titânico (Laser Arm) contra Arthur e sua máscara é cortada. Vemos então que Arthur era Makoto Dolbara!


Comandante Arthur da Tropa
 Blindada, o sósia de Neroz!

No episódio 36 ("A Missão da Unidade Cibernética"), O Sr. Aoki vai até a empresa de Dolbara e cai numa armadilha. Logo ele se vê no Colosso Imperial. Neroz aparece diante dele e conta o seu segredo de como forjou sua morte até se tornar em ciborgue. Aoki é hipnotizado e veste a armadura de Alfa Tacidus (Goushô Tagusron), morto há alguns episódios anteriores. O Pai de Maya é obrigado a lutar contra Metalder, que logo consegue libertá-lo da maldição.

No episódio 37 ("A Ruína do Colosso"), Metalder e Top Gunder invadem juntos o Colosso. Lá, Neroz prepara uma armadilha para os dois, armando uma bomba-relógio para se matar e aos dois heróis. Metalder e Top Gunder conseguem escapar. Neroz ainda sacrifica as suas secretárias e morrem na explosão.


Secretárias K e S (dir. para esq.)

A destruição do Colosso de Neroz


Este ainda não é o fim de Neroz. Na realidade, quem morreu na explosão foi o Comandante Arthur, que é o sósia do Imperador! No entanto, quem assumiu a identidade de Arthur após a explosão é Neroz, que assassina Top Gunder!


A morte de Top Gunder

No episódio 38 ("Contra-Ataque Sangrento"), o penúltimo de Metalder, temos os únicos sobreviventes do Império: o Comandante Balzac e sua assistente KS Luzy (Kyotoshi Lortail). Neroz aparece como Arthur e se revela em seguida ordenando a Balzac que destrua Metalder. Metalder e Balzac se enfrentam em uma terrível e emocionante batalha, onde o herói vence arduamente.


Balzac, o último dos comandantes
morre servindo lealdade a Neroz!

Hideki Kondo parte para o último confronto!

No emocionante episódio final (39 - "Eternamente Metalder"), Neroz recebe o seu algoz numa caverna e invoca os espíritos dos guerreiros mortos da Unidade Blindada. Hideki se transforma em Metalder e enfrenta os tais fantasmas. Neroz atinge o dispositivo de força gravitacional de Metalder e diz que se ele usar o Punho Titânico, a Terra será destruída com a grande potência! Metalder agora se torna uma ameaça núclear e Neroz oferece o cargo de Comandante supremo de um pretendido "Novo Império Neroz". Metalder se recusa e reage atingindo o Punho Titânico contra Neroz, decapitando sua cabeça. 

Com a morte de Neroz, a humanidade foi salva por Metalder, que sacrificou sua forma humana tornando-se um mero robô.


Neroz em sua luta que levou à queda

Grimlord - o "Neroz" das Américas

Com o sucesso de Mighty Morphin Power Rangers, a empresa Saban Entertainment resolve criar uma nova série em 1994. Da mesma forma que Zyuranger teve sua versão americana nas mãos de Haim Saban, o israelita compra da Toei Company os direitos para usar as cenas de Choujinki Metalder na série americana Psycon. Na série, cujo apenas foi escrito, o vilão era Grimlord (contraparte de Neroz) e seu alter-ego seria Cyrus Rikter e lideraria os Cyberdrones. Cyrus teria um filho chamado Percy, que seria o rival de Adam Steele/Psycon nas artes marciais.

Saban mexe no roteiro e no nome do herói-título para Cybertron, cujo apenas foi gravado o episódio piloto. Quem viveria o alter-ego do herói Adam Steele seria o ator Jason David Frank, o Ranger Verde Tommy Oliver de Power Rangers (que esteve recentemente no Brasil). Na vilania, o ator Gardner Baldwin viveria o bilionário empresário Cyrus Rikter, que é na verdade o terrível Grimlord e liderava seu exército de androides chamados Wardrones. Assim como no roteiro "original", Rikter tinha um filho chamado Percy -- que era rival de Adam e blá-blá-blá...

Por causa do nome Cybertron, que pertence a Hasbro (a detentora dos Transformers), a Saban teve que mudar de novo o roteiro. Ao invés de ser protagonizado por um herói solitário, agora teria um trio! Assim a Saban adquiriu os direitos da série Jikku Senshi Spielban (Spielvan/Jaspion 2 no Brasil) e misturou as duas séries e transformou em VR Troopers! Grimlord teve o nome de seu alter-ego alterado para Karl Ziktor, bilionário e dono da empresa Ziktor Industries. Baldwin se mantém no papel do vilão.

Anos antes dos eventos da série de TV, Grimlord capturou o cientista Tyler Steele (o pai de Ryan Steele) e quase matou o Professor Horatio Hard, que misteriosamente passou a viver na realidade virtual. Grimlord se apoderou dos experimentos que dão o acesso ao ciberespaço. Assim ele reuniu um poderoso exército de mutantes e ciborgues e passou a liderá-los. O vilão é auxiliado por General Ivar e Coronel Icebot (respectivamente General Deslok e Dr. Bio de Spielvan). Grimlord transformou Tyler Steele em Dark Heart (contraparte de Top Gunder!). Para Ziktor passar para a realidade virtual, ele usa uma bola de cristal em seu escritório e cita o encantamento: "Forças da Escuridão, venham até mim! Leve-me para a Realidade Virtual!" (Nota: transcrição da dublagem na interpretação do dublador José SantanaZiktor sofre a mutação e é transportado para o seu trono em seu centro de comando.

Karl Ziktor, a forma humana de Grimlord

Na segunda temporada, ele se transporta através de uma pirâmide e se transporta para a Fortaleza Dimensional (Dimensão Fushigi na série Uchuu Keiji Shaider) e Grimlord muda de forma e agora tem um par de chifres e até rabo (!). Resultado, Grimlord foi uma adaptação muito aquém de Neroz. Não teve um histórico aprofundado como o original e foi capenga. Até hoje não se sabe que fim teve Grimlord, uma vez que as cenas das séries japonesas acabaram e VR Troopers foi cancelado. Bola fora, seu Saban!


Grimlord em sua forma final na
segunda temporada de VR Troopers

Por trás do ditador mutante

O Imperador Neroz, ou God Neroz no original, foi criado pela equipe de roteiristas da Toei conhecida por Saburo Hattê (um dos "homenageados" em Akibaranger por sinal) e desenhado pelo character designer Keita Amemiya para a série Choujinki Metalder de 1987.


Quem dublou o mutante na versão original foi falecido seiyu Takeshi Watabe, que interpretou personagens de anime como Byakko em Yu Yu Hakushô, Chessmaster Rex em Cowboy Bebop e de tokusatsu como Don Horror em Uchuu Keiji Gavan (substituindo Shozô Iizuka a partir do episódio 11) e Gyodai em Dengeki Sentai Changeman. O alter-ego do demônio foi interpretado pelo ator Shinji Todô, conhecido por interpretar o Spiderman (Homem-Aranha) japonês Takuya Yamashiro na série de 1978. Todô também ficou marcado por dar a vida ao vilão General Hedrer no Super Sentai de 1980 Denshi Sentai Denziman. Em tokusatsu, Todô fez participações especiais no episódio 39 de Battle Fever J (27/10/1979) e no episódio 17 de Gavan (16/7/1982).


Shinji Todô


Takeshi Watabe (21/3/1936 - 13/12/2010)

No Brasil, Neroz teve a magnífica e incomparável interpretação do saudoso dublador João Paulo Ramalho, nos estúdios da extinta Álamo (de São Paulo), que se entregava ao personagem e impactou o Neroz mais que na versão original. Ele que chegou a dublar o personagem Zé do Caixão (do ator/cineasta José Mojica Marins), participou na dublagem de várias séries clássicas dos anos 60 e 70 como por exemplo em Terra de Gigantes (Land o the Giants; 1968-70) como o personagem Mark Wilson (interpretado por Don Matheson), além de ter sido o dublador oficial paulista do ator Chuck Norris. Além de Neroz, Ramalho deixou um rico legado nas séries de tokusatsu, principalmente emprestando sua voz a vilões como Dr. Jean Marrie em Jiban, Grande Rei em Kamen Rider Black e tantos outros. Seus últimos trabalhos antes do seu afastamento da dublagem foram em animes como Lúcifer no filme Cavaleiros do Zodíaco - A Batalha Final e Huddler na série de TV Fly, o Pequeno Guerreiro (Dragon Quest: Dai no Daiboken) até o episódio 8, sendo substituído em seguida por Gilberto Baroli.


João Paulo Ramalho (6/8/1932 - 10/12/2006)

Bônus: Grimlord, de VR Troopers, foi interpretado pelo ator estadunidense Gardner Baldwin, como citado anteriormente. Fez também um monstro no episódio 4 de Saban's Masked Rider (adaptação americana de Kamen Rider Balck RX). No Brasil, teve interpretação do dublador José Santana, nos estúdios da extinta Herbert Richers (do Rio de Janeiro), onde lá fez a narração do tokusatsu Bicrossers, além de tantos outros personagens e ser um dos que dublaram Chuck Norris em alguns filmes.


José Santana -- o dublador de Grimlord
Ficha Técnica

Nome: Issao Muraki (Kunio Muraki)
Alias: Gozô Kirihara (Makoto Dolbara), God Neros (Neroz)
Sexo: Masculino
Nacionalidade: Japonesa
Afiliação: Kirihara Konrzen
Status: Falecido
Data da morte: Janeiro de 1988 (alegado)
Causa da morte: Decapitado por Metalder
Temporada: Choujinki Metalder
Primeira aparição: Ep. 1 - Isoge! Hyakki Makai e (Tradução: Depressa! Para o Mundo Espiritual dos Cem Demônios; No Brasil: O Portal de Neroz)
Última aparição: Ep. 39 - Daikessen! Metalder yo Eien ni (Tradução: A Grande Batalha Decisiva! Metalder para a Eternidade; No Brasil: Eternamente Metalder)
Ator: Shinji Todô
Dubladores: Takeshi Watabe (Japão) e João Paulo Ramalho (Brasil)
Contraparte: Grimlord (VR Troopers)