segunda-feira, 10 de março de 2014

RoboCop (2014)


Depois da correria do carnaval, pude finalmente tirar um tempo pra assistir à nova versão cinematográfica do RoboCop. O filme é dirigido pelo brasileiro José Padilha, o mesmo de Tropa de Elite 1 e 2. Uma releitura que apresenta um futuro mais "próximo" à nossa realidade.

[SPOILERS]

Neste filme, que se passa em 2028, os americanos discutem sobre a necessidade dos robôs para a defesa dos cidadãos. Enquanto isso, a OCP planeja investir nas tais máquinas. É num dos debates de gerência que Raymond Sellars (interpretado por Michael Keaton) tem a ideia de um projeto de colocar um homem dentro de uma máquina. Logo vemos o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) durante o seu trabalho na polícia e também ao lado de sua família (esposa e filho). Até que Murphy é vítima de um atentado contra sua vida, onde ele é gravemente ferido e tendo várias partes do corpo afetadas.



Ao invés de Murphy morrer e ter resquícios de sua memória como robô no filme original de 1987, ele ainda tem consciência e se assusta com a brusca mudança em seu corpo. Murphy passa a ser auxiliado pelo cientista Dennett Norton (Gary Oldman), que o cria. Para manter um tom dramático, a esposa Clara Murphy (Abbie Cornish) e o filho David (John Paul Ruttan) passam a serem presentes em alguns momentos. Contrariando a versão original e engrenando a trama em paralelo. Ambos não caem na inutilidade, pois no desenrolar acabam tendo uma certa importância a eles nos eventos finais do longa.

Passando a enfrentar a criminalidade na cidade de Detroit, RoboCop é forçado a desmascarar uma conspiração em volta da OCP. A partir daí, criando situações de crise e resoluções com boas doses de ação e adrenalina.



Alguns chegaram a  reclamar do visual "dark" do RoboCop. A armadura prateada é usada como protótipo, mas a preta é a que prevalece. Nada que venha atrapalhar o enredo do filme.

Keaton (o primeiro Batman do cinema) e Oldman (o comissário Gordon da mais recente versão) foram muito bem em seus papéis. Mas o destaque mesmo vai para o excepcional Samuel L. Jackson interpretando Pat Novak, uma espécie de "Marcelo Rezende" à moda americana que faz protestos em seu programa policial de TV.

O novo RoboCop não chega a ser o melhor ou pior que a versão antiga. As mudanças serviram para dar uma nova concepção em um futuro que seria uma consequência da violência nos dias atuais, e apresentando um novo RoboCop com dois sensos: o de um robô e o de um humano.



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